quarta-feira, 2 de março de 2011

Uma cidade como referência em direitos humanos

“Direitos humanos é uma bandeira de justiça, liberdade, solidariedade, igualdade, paz e tolerância, valores e prática que dão sentido às nossas vidas.” Margarida Genovois.

Logo, direitos humanos, como parece por certo, diz respeito aos direitos de todos os humanos.

Uma cidade, um povo, uma comunidade que se prepara, encanta-se e corteja-se em seu 1º Congresso da Cidade a desenvolver em seu eixo cidadania, tendo como estratégia uma cidade como referência em direitos humanos, está atualizada com o seu tempo e com os desafios da humanidade neste século XXI.

Qual seria este desafio? Na clássica assertiva corrente do pensamento crítico deste século de uma modernidade ou pós-modernidade como alguns queiram, valores significativos se inverteram na sociedade de consumo ou dos descartáveis que vivemos: os objetos que os humanos produzem se humanizaram e os seres humanos se tornaram eles objetos descartáveis.

Desta máxima que a atualidade dos direitos humanos nos remete, há uma tarefa prática, valores, virtudes fundamentais, cidadania e direitos são temas  imprescindíveis em um projeto histórico, de uma sociedade de incertezas, como uma bússola civilizatória que nos  guia, que  são  a valorização fundamental aos direitos humanos. Assim, quando uma cidade se propõe, ela se ilumina, em um iluminismo contemporâneo, que diz a todos e a todas, que o foco da vida  em sociedade possui  como fundamento os humanos e  os  direitos que são de  todos os humanos.

Os pressupostos apontados por cada cidadão e cidadã moradores de múltiplas comunidades desta cidade, organizados dentro de uma política cosmopolita, conectados em uma rede de ações emancipatórias, desenharão o futuro de igualdade política, econômica e social desta cidade. Pode parecer demasiado utópico tal proposição, mas, como disse Sartre, antes de ser concretizada, uma ideia tem uma estranha semelhança com a utopia. 

Feliz cidade, feliz sua comunidade, feliz os humanos desta cidade que trazem luz ao imaginário da sociabilidade e ao espaço público como espaço da felicidade, como diz o filósofo Alain Bertot  “os outros somos nós”.

Um bom debate a todos.







Paulo Ritter
Secretário Municipal de Educação




Daiane Poitevin