Canoas, em outros momentos, já efetuou algumas discussões quanto ao seu futuro, a Carta de Canoas, por exemplo, tirada no congresso Canoas Século 21, assim como outras, sempre foram ações discutidas em torno de lideranças que suscitam a um novo momento, e que nos leva a uma discussão mais ampla.
Neste momento, em que estamos discutindo o Congresso da Cidade, ampliando além das lideranças reconhecidas, como a Câmara de Vereadores, CICS, CREA, SEACA, CDL, SIMECAN, todos os Conselhos Municipais, Entidades Comunitárias, Sindicatos e outras entidades tais como as Instituições de Ensino, e outras que vem envolvendo as mais amplas parcelas da sociedade, têm o caráter de reconhecer, entender, pesquisar e saber da população, que cidade queremos.
Quando falamos em cidade que queremos, estamos dando a maior amplitude possível, não somente do ponto de vista da cidade enquanto estrutura urbana, mais com sua cidadania, infra-estrutura e desenvolvimento.
E aqui vale a pena ressaltar o que poderá ser o Desenvolvimento pretendido, que vai além da geração de emprego e renda, além da possibilidade de atração de empresas, além da condição estruturante para esta atratividade, ficando com ações de Sustentabilidade que é a visão da qualidade de vida, qualidade ambiental, cultural e social.
Temos que discutir a ocupação do solo, o saneamento, a qualidade da água dos Rios, lagos, córregos e arroios. Reservas verdes e corredores de fauna e flora, assim como a recuperação de mata ciliar, ampliação de Parques e praças, ampliação da vegetação de rua e de áreas públicas e particulares.
Temos que ter uma visão da cidade para os próximos anos, da mesma forma que temos que enxergar a cidade para as próximas gerações. Portanto, temos que ter uma visão do todo, onde podemos ampliar a qualidades dos serviços, de ações industriais com a visão ambiental, entendendo as questões ambientais que devem estar presentes. Assim teremos não só uma cidade mais harmônica, mas seremos agentes de um mundo melhor.