quarta-feira, 2 de março de 2011

CONHEÇA OS NOSSOS BAIRROS

Bairro Harmonia

Região Noroeste

População: 37.635 habitantes

Comércio: 650

Indústria: 15

Posto de Saúde: 05


No início, o local do atual Harmonia era uma chácara localizada numa zona de várzea, motivo pelo qual a implantação do bairro foi difícil. A planta do loteamento do Parque Residencial Harmonia, aprovada pela Câmara Municipal e Prefeitura de Canoas despertou interesse geral, pela sua situação com relação ao Centro. O loteamento foi requerido em, a primeira parte. Aprovado pelo prefeito Sady Fontoura Schivitz, em 13 de maio de 1954. Limita-se com o centro da cidade, com Mathias Velho, com o Rio dos Sinos e com a Vila Cerne.

PERSONAGENS CANOENSES

Sidicley Mancy
PERSONAGEM – Sidicley Mancy

Quem gosta de pular Carnaval, deve conhecer o personagem de hoje. Isso porque, a mãe da nossa figurinha carimbada é presidente da escola de samba Rosa Dourada. Sidicley Mancy, 38 anos, nasceu em Canoas, na Vila Cerne, em casa e até hoje mora no bairro. Segundo ele, acompanhou muito as mudanças da cidade, citando como exemplo a própria vila onde vive. Também cita a evolução da educação e da saúde no município. “Mudou muito, principalmente as escolas de educação infantil. A Saúde também teve um grande avanço. Antes só tínhamos um hospital e hoje temos três”. Destaca também a situação financeira da população e o desenvolvimento econômico. Para Canoas ele deseja um desenvolvimento bem administrado nos próximos dez anos. “Para que seja uma cidade segura, que possa contemplar as necessidades e aumentar ainda as melhorias no município”.

Daiane Poitevin


Uma cidade como referência em direitos humanos

“Direitos humanos é uma bandeira de justiça, liberdade, solidariedade, igualdade, paz e tolerância, valores e prática que dão sentido às nossas vidas.” Margarida Genovois.

Logo, direitos humanos, como parece por certo, diz respeito aos direitos de todos os humanos.

Uma cidade, um povo, uma comunidade que se prepara, encanta-se e corteja-se em seu 1º Congresso da Cidade a desenvolver em seu eixo cidadania, tendo como estratégia uma cidade como referência em direitos humanos, está atualizada com o seu tempo e com os desafios da humanidade neste século XXI.

Qual seria este desafio? Na clássica assertiva corrente do pensamento crítico deste século de uma modernidade ou pós-modernidade como alguns queiram, valores significativos se inverteram na sociedade de consumo ou dos descartáveis que vivemos: os objetos que os humanos produzem se humanizaram e os seres humanos se tornaram eles objetos descartáveis.

Desta máxima que a atualidade dos direitos humanos nos remete, há uma tarefa prática, valores, virtudes fundamentais, cidadania e direitos são temas  imprescindíveis em um projeto histórico, de uma sociedade de incertezas, como uma bússola civilizatória que nos  guia, que  são  a valorização fundamental aos direitos humanos. Assim, quando uma cidade se propõe, ela se ilumina, em um iluminismo contemporâneo, que diz a todos e a todas, que o foco da vida  em sociedade possui  como fundamento os humanos e  os  direitos que são de  todos os humanos.

Os pressupostos apontados por cada cidadão e cidadã moradores de múltiplas comunidades desta cidade, organizados dentro de uma política cosmopolita, conectados em uma rede de ações emancipatórias, desenharão o futuro de igualdade política, econômica e social desta cidade. Pode parecer demasiado utópico tal proposição, mas, como disse Sartre, antes de ser concretizada, uma ideia tem uma estranha semelhança com a utopia. 

Feliz cidade, feliz sua comunidade, feliz os humanos desta cidade que trazem luz ao imaginário da sociabilidade e ao espaço público como espaço da felicidade, como diz o filósofo Alain Bertot  “os outros somos nós”.

Um bom debate a todos.







Paulo Ritter
Secretário Municipal de Educação




Daiane Poitevin