sábado, 4 de dezembro de 2010

Seminários do I Congresso da Cidade começam com grande público

Com o auditório do prédio 1 da Ulbra lotado, os Seminários Temáticos do I Congresso da Cidade tiveram início nesta sexta-feira. Movidos pela vontade de pensar os próximos anos de Canoas, estudantes, moradores, lideranças comunitárias, integrantes de entidades e gestores municipais reuniram-se no evento que prossegue no sábado, com painéis, discussões e eleição de delegados. Além do prefeito Jairo Jorge, da vice-prefeita Beth Colombo e do secretário de Relações Institucionais Mário Cardoso, compuseram a mesa de abertura o ex-governador Olívio Dutra, o presidente da Câmara de Vereadores de Canoas, Cesar Mossini, e o pró-reitor de Extensão da Ulbra, Ricardo Rieth.

Para o prefeito Jairo Jorge, hoje foi o primeiro grande passo do Congresso da Cidade. Homenageando a população canoense, Jairo ressaltou o lado guerreiro de quem nasceu ou vive no município. “Povo trabalhador, gente de luta e garra, que busca no presente resgatar o passado e construir o futuro”, adjetivou o prefeito. De acordo com ele, uma cidade é feita de sonhos, que se transformam em ideias e que, finalmente, se convertem em palavras. “Queremos mais, voar, ganhar asas; construir o progresso e qualidade de vida. Queremos materializar nossos sonhos em ideias”, instigou o prefeito, que colocou o Congresso como momento de construir, conjuntamente, “a cidade do amanhã e o amanhã da cidade”.

Palestrantes invocam a integração para o crescimento das cidades

Os dois painelistas da noite, Olívio Dutra, ex-governador e ex-ministro das Cidades, e Orlando Lima, especialista em Sustentabilidade e Projetos Estratégicos em Cidades, entraram em consenso quando tocaram na questão de crescimento e evolução das cidades. Para ambos, a participação e integração de poder público e população é um dos caminhos para o futuro dos municípios. Olívio, que destacou o lado “político” de cada cidadão, reverenciou os processos de participação popular implantados na atual administração de Canoas. “Para ser político, não precisa necessariamente ter um cargo político e nem ser cabo eleitoral de um ou de outro candidato; ser político é expressar a sua vontade de conviver na comunidade e de construir junto aos outros o espaço de vivência”, opinou.
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Amanda Utzig Zulke