Planejamento ambiental foi o tema debatido no final da tarde desta quinta-feira no Hangar 2021, do 1º Congresso da Cidade, montado no Calçadão da Tiradentes. Participaram como convidados arquiteta do Departamento Ambiental da Fepam, Ana Rosa Bered, e o diretor-executivo do Pró-Sinos, Júlio Dorneles, tendo como mediador do secretário adjunto da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Manoel Miranda.
Ana destacou a importância do planejamento para o desenvolvimento sustentável, lembrando que o Estatuto das Cidades determina que os municípios planejem seus territórios. Disse que, para isso, devem cobrar regras regionais do Estado e da União. Para a arquiteta, o Plano Diretor é o instrumento mais adequado para a implementação de políticas públicas e deve ser claro e acessível. Defendeu, ainda, que os municípios demarquem e banquem suas Áreas de Preservação Ambiental (APP), que normalmente são de risco, e regularizem locais ocupados.
Problemas comuns
Júlio Dorneles explicou que o Pró-Sinos, criado em 2006, após a mortandade histórica de peixes no Rio dos Sinos, é um consórcio que reúne atualmente 23 municípios da Região Metropolitana e Vale do Sinos interessados em enfrentar problemas comuns, especialmente nas áreas de saneamento e gestão ambiental. Observou que as intervenções, necessárias para implantar projetos de interesse geral, normalmente enfrentam resistência, devido a questões culturais e situações consolidadas. Ele afirmou que Canoas possui uma “extraordinária riqueza humana”, que por meio de processos participativos, como o Congresso da Cidade, vai contribuir para uma “nova cidade”.
Após as manifestações, os presentes comentaram o tema e fizeram perguntas.
Eloá da Rosa
